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O Botafogo entendia que a ‘volância’ era um dos setores carentes do elenco e foi atrás de um nome para suprir isto no mercado: Fabinho, de 35 anos, foi anunciado como reforço do Alvinegro na última quinta-feira. O meio-campista trabalhou com Enderson Moreira no Ceará, clube que defendia desde 2019.
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Apesar da idade avançada, o vigor físico é o ponto ‘fora da curva’ de Fabinho, marcado por ser um volante voluntarioso, que ocupa espaços no campo e corre bastante. Ele é um primeiro volante que tem, consequentemente, a marcação como princípio alto. Lucas Mota, setorista do Ceará no “O Povo”, explica ao LANCE!.
–Foi um jogador que teve uma passagem bem positiva pelo Ceará. É aquele jogador de bastante esforço, que se entrega muito, corre para caramba. Mesmo com a idade avançada, até a última temporada dele no Ceará era um cara que corria o jogo inteiro. Tem uma forte marcação e, por essa saúde e condicionamento físico, ele era o primeiro volante com o Tiago Nunes na reta final da Série A e não chegava muito ao ataque. Em boa parte da passagem, principalmente com o Guto (Ferreira), os volantes mesclavam no ataque e ele era um cara que chegava como elemento surpresa, principalmente pelo lado direito – analisou.
O passe curto e os lançamentos longos são o ponto baixo de Fabinho, que por vezes tenta se aventurar ao ataque e aparecer como um elemento surpresa na área. O meio-campista não tem elementos como a saída de bola em destaque, por exemplo.
–Tem um condicionamento físico muito bom, se entrega demais dentro de campo e o jogo dele prioriza muito a marcação forte. Às vezes ele se aventura no ataque, ele não chega a ser o volante “brucutu”, que fica apenas para parar a jogada. Não chega a ser o volante moderno, que pode jogar como meia de criação, mas não é o brucutu – completou.
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Fabinho teve 50 ou mais jogos nas duas primeiras temporadas com a camisa do Vozão, sendo peça fundamental para a equipe nessa época. Em 2021, ele conseguiu recuperar espaço com Tiago Nunes na reta final do Brasileirão, mas não manteve os mesmos números de outrora.
–Em todos os anos no Ceará ele terminou a temporada como titular. Ele nunca era cotado no time quando começava o ano, mas pelo serviço prestado ele sempre terminava como titular. A melhor temporada dele foi a de 2020, jogou muita bola. Em 2021, por exemplo, o Ceará contratou volantes, ele chega a perder espaço mas termina o ano como titular – finalizou o jornalista.
No último Campeonato Brasileiro, Fabinho teve médias de 1.6 interceptação, 1.8 desarme, 1.2 corte, 3.1 duelos no chão ganhos e 1.7 duelo aéreo ganho por partida. Por outro lado, o volante contribuiu com 78% de acerto nos passes. Os dados são do “SofaScore”.